Um episódio há pouco – o esfaqueamento de Jair Bolsonaro – em ato de campanha, é inadmissível. Segundo informações, foram seis pontos para fechar o corte. Felizmente, seu ferimento será curado, mas as cicatrizes na democracia, na sociedade brasileira, permanecerão, por logo tempo, a causar incomodo, vergonha e medo. É fato que o nível discursivo dos candidatos está num tom acima do aceitável, assaz virulento, de ataques pessoais, de desrespeito aos adversários, enfim, situação que, desde de 2014, tem deixado o país fraturado. Na guerra, há inimigos, que devem ser eliminados; na política, há adversários e, neste caso, há necessidade de convivência, do debate, do convencimento. O respeito deve prevalecer, pois, na democracia, o adversário hoje pode ser o aliado amanhã. Não faz muito, uma caravana de apoio ao ex-presidente Lula foi alvejada por tiros, comprovados, sem apresentação do autor dos disparos, após investigação. À época, fiz considerações repudiando o ataque, como faço ag...