O destino cruzou o meu caminho com o de Alice Ekman, ao vê-la saindo da loja Ideal Peruíbe com o Jornal BEM-TE-VI de baixo do braço.
Quando entreguei a nova edição, ela logo elogiou o trabalho do jornal e, em seguida disse o seu nome e o de sua mãe.
Muitas pessoas a conheceram, trata-se da dona Maya Ekman, uma mulher de grande importância cultural para Peruíbe e toda Baixada Santista.
Lucas Galante: Onde que ela nasceu e quando foi?
Alice Ekman: Minha mãe nasceu no dia 25 de maio de 1915, em Riga, capital da Letônia, e faleceu no dia 08 de março de 1992, em Peruíbe.
LG: Quando ela veio para o Brasil? O que ela fez durante sua vida ?
AE: Ela chegou em 1923 no Brasil e a família, com outros letos fundaram a cidade de Varpa, interior de São Paulo. Maya Ekman era dotada de uma inteligência e mente prodigiosas e jamais interceptou seu caminho de estudos em sua vida. Era historiadora incansável, poetisa, esotérica, teosofista, pensadora, grande cronista, escritora, estudiosa de nossa flora e fauna brasileiras, ufóloga e pintora artística.
LG: Quais lugares que ela estudou e participou como historiadora?
AE: Ela pertenceu a diversas Academias Culturais e entidades culturais, como: Academia Municipal de Letras de SP; Academia de História; Academia Eldoradense de Letras; Academia Piracicabana de Letras; União Brasileira de Escritores; Academia de Letras Municipais do Brasil; Ordem Nacional dos Bandeirantes; Academia Paulistana de História; Academia de Letras da Fronteira Sudoeste do RGS; Instituto Histórico e Geográfico de Uruguaiana e tantas outras.
Incluindo em Portugal, na Academia de Letras de Filgueiras. Como estudiosa incansável, possuía dezenas de Cursos de Extensão Universitária, como o de Astrobiologia, ministrado pela USP, em 1963.
Ministrou aulas de Pintura e da Arte da Pintura na Associação Artística Cultural em São Paulo, na década de 60.
LG: Quando ela veio morar em Peruíbe ?
AE: Aqui em Peruíbe, passou a viver a partir de 1973 e iniciou um profundo estudo de nossa ecologia e histórico da cidade e regiões anexas. Muito admirada por toda a cidade, participava de todos os eventos que diziam respeito à cultura em geral e à saúde. Nos anos 80 trabalhou muito com a Dir. de Cultura do Município, Isabel Kobayashi, bem como com o Dir. de Turismo Coronel Pettená, assim como foi organizadora juntamente com o escritor Oswaldo Herrera, do Projeto Hora do Conto, levado a todas as escolas estaduais e municipais.
LG: Ela teve papel importante na ufologia em Peruíbe ? O que ela fez?
LG: Ela escreveu em algum jornal ou revista ?
AE: Sempre escreveu para jornais e revistas culturais ao longo de sua vida, em qualquer cidade onde estivesse. Nos anos 80, finais, passou a ter uma coluna dominical intitulada “ NA LUZ DOS ENIGMAS” no Jornal A Tribuna. Esses artigos foram e são da maior importância para os estudos históricos de Peruíbe, como: “A Misteriosa Porta de Pedra”, “Estrelas que não são Estrelas”, “As Pedras Sagradas de Itatins”, “As estranhas Apariçôes de Itatins”, “Projeto Mente Cósmica e tantos outros.
Nota: Esta entrevista foi publicada na edição de julho no Jornal BEM-TE-VI.
Lucas Galante: Onde que ela nasceu e quando foi?
Alice Ekman: Minha mãe nasceu no dia 25 de maio de 1915, em Riga, capital da Letônia, e faleceu no dia 08 de março de 1992, em Peruíbe.
LG: Quando ela veio para o Brasil? O que ela fez durante sua vida ?
AE: Ela chegou em 1923 no Brasil e a família, com outros letos fundaram a cidade de Varpa, interior de São Paulo. Maya Ekman era dotada de uma inteligência e mente prodigiosas e jamais interceptou seu caminho de estudos em sua vida. Era historiadora incansável, poetisa, esotérica, teosofista, pensadora, grande cronista, escritora, estudiosa de nossa flora e fauna brasileiras, ufóloga e pintora artística.
LG: Quais lugares que ela estudou e participou como historiadora?
Alice recordando a história de sua mãe |
LG: Quando ela veio morar em Peruíbe ?
AE: Aqui em Peruíbe, passou a viver a partir de 1973 e iniciou um profundo estudo de nossa ecologia e histórico da cidade e regiões anexas. Muito admirada por toda a cidade, participava de todos os eventos que diziam respeito à cultura em geral e à saúde. Nos anos 80 trabalhou muito com a Dir. de Cultura do Município, Isabel Kobayashi, bem como com o Dir. de Turismo Coronel Pettená, assim como foi organizadora juntamente com o escritor Oswaldo Herrera, do Projeto Hora do Conto, levado a todas as escolas estaduais e municipais.
LG: Ela teve papel importante na ufologia em Peruíbe ? O que ela fez?
Maya Ekman era muito admirada por toda a cidade |
AE: Com certeza! Ela participou ativamente do GEUC ( Grupo de Estudantes da Ufologia Científica) onde ministrava palestras periodicamente. Escrevia também para revistas de Ufologia. Escreveu para o “Littero Abrigo “, que era um Boletim Informativo da Poesia em Peruíbe. Escreveu para o jornal “ Logos”, que era um “Órgão de Divulgação da Poesia de Peruíbe Fez inúmeras pesquisas arqueológicas tanto na Juréia como nas Ruínas do Abarebebê.
Em Fevereiro de 1990, ministrou palestras sobre a “Nova Era”, promovidas pelo “Núcleo de Estudos das Ciências Alternativas”, nos salões do Caiçara Clube. Na ocasião, abordou o tema “Abertura Mental” e “Consciência Cósmica” . Proferindo ensinamentos sobre as energias curadoras e cósmicas, enfatizava que o homem buscasse ou redescobrisse os estudos de Radiestesia; de Cromoterapia; de Piramidologia, entre outros.
Maya Ekman ressaltava que: “Somente aqueles que abrirem suas mentes para novas realidades é que poderão tranquilamente superar a fase de transformação do planeta“
LG: Ela escreveu em algum jornal ou revista ?
AE: Sempre escreveu para jornais e revistas culturais ao longo de sua vida, em qualquer cidade onde estivesse. Nos anos 80, finais, passou a ter uma coluna dominical intitulada “ NA LUZ DOS ENIGMAS” no Jornal A Tribuna. Esses artigos foram e são da maior importância para os estudos históricos de Peruíbe, como: “A Misteriosa Porta de Pedra”, “Estrelas que não são Estrelas”, “As Pedras Sagradas de Itatins”, “As estranhas Apariçôes de Itatins”, “Projeto Mente Cósmica e tantos outros.
Nota: Esta entrevista foi publicada na edição de julho no Jornal BEM-TE-VI.
Texto: Lucas Galante
Fotos: Márcio Ribeiro
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