Você já viu a mensagem “lave-me” escrito nos vidros sujos dos carros ou em outra coisa que precise de um banho urgente? Pois é, se fosse possível deixar algum recado parecido na praça de artesanato, localizada no Centro da cidade, exatamente este cairia muito bem.
Os muros, o piso, o telhado pedem socorro e precisam urgentemente de
uma faxina. As paredes estão pichadas. O chão está encardido e
impregnado com chicletes. O telhado está sujo, apresentando
problemas e abrigando pombos. Se este, que é um dos principais
cartões-postais de Peruíbe está assim, imagine os outros espalhados e escondidos por aí?
E tem mais: O mato toma conta do local onde já foi um jardim. As
teias de aranhas dominam o alto do teto. E as bicicletas continuam
atravessando o interior da praça em alta velocidade, colocando em
risco e assustando pedestres, entre eles, idosos e crianças. Não se
vê qualquer tipo de fiscalização, apesar da placa proibindo os
ciclistas.
A praça, que já foi motivo de orgulho para os peruibenses, passou
por uma grande reforma que modificou todo o desenho e a estrutura
original. O modelo atual existe desde 2001, quando foi reinaugurada.
Hoje, apresenta todos estes problemas e pouco
artesanato. Vale registrar a sensação de insegurança nos dias de
pouco movimento e o cheiro ruim nas proximidades dos sanitários.
Maria Dolores Souto é aposentada e está na feirinha com frequência, pois adora a comida japonesa servida no local. "Todo domingo eu venho aqui e falo para os comerciantes que eles precisam pedir para a prefeitura que limpem melhor ou reformem e quem sabe não inovem o espaço, talvez é o que esteja precisando", comenta.
O ciclista Luiz Pereira evita passar de bicicleta no meio da feirinha. "Se eu quero continuar pedalando eu dou a volta pela rua. Quando quero ir por dentro da feirinha eu desço e vou carregando minha bicicleta com a mão. Não custa nada respeitar as pessoas e o espaço é para os pedestres e não para os ciclistas". explica.
A Prefeitura de Peruíbe foi procurada, mas até o fechamento desta
edição não respondeu aos e-mails enviados pelo Bem-Te-Vi.
Texto e Fotos: Márcio Ribeiro
Colaboração: Lucas Galante
Legenda de fotos:
foto 1: Estrutura perto da feirinha. Suja, quebrada e caindo
foto 2: Aranhas no alto do teto
foto 3: Lixeira quebrada
Obs: Esta matéria foi publicada na 16ª edição do Jornal Bem-Te-Vi. Leia esta e outras matérias comprando o seu exemplar na banca mais próxima. É só um Real.
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